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sábado, 27 de agosto de 2011

=3


Pois é, a verdade é que acho que cansei daqui. Cansada de muita coisa, preciso estudar muito e já não sinto tanta vontade de escrever aqui como antes. Vou dar um tempo e novamente esse meu 'espaço' ficará em hiatus. Talvez eu volte, talvez eu delete o blog.. ainda não sei. Foi bom enquanto durou. =)
Deixo uma música que sempre faz meu coração bater mais forte quando escuto pelas milhares de lembranças que ela me traz. E porque faz parte da melhor soundtrack. Ever.
Enjoy!

sábado, 20 de agosto de 2011

Bons conselhos a mim mesma =3


Pois é. Tenho muitos hábitos estranhos e um deles é dar bons conselhos a mim mesma. Navegando por aí, encontrei uma matéria e gostaria de compartilhá-la aqui.
A matéria é sobre pessoas que assumem papel de vítima se conformando com a própria infelicidade. Durante a leitura me atentei ao fato de muitas vezes, inconscientemente assumir esse papel. E a questão é que normalmente, pessoas que se fazem de vítima, não o fazem por mal, muitas vezes nem chegam a perceber que estão agindo de tal forma. Abaixo, dois trechos que explicam melhor o assunto.
Ana Gabriela Andriani, doutora em psicologia pela Unicamp e psicoterapeuta individual e de casais, afirma que "a pessoa que se vitimiza com frequência coloca-se sempre como uma consequência. Ela nunca é a protagonista do ato. ‘Não deu certo por culpa dele’ ou ‘ele não reconhece o meu valor’. Estes são pensamentos comuns para pessoas que se fazem de vítima. Elas se isentam de responsabilidades.”
A coach da Sociedade Brasileira de Coaching Richeli Sachetti ensina que precisamos sempre nos questionar sobre como usamos nosso cérebro. Se a maior parte do tempo usamos para encontrar justificativas e para nos lamentar sobre coisas que deram errado, é preciso rever essa postura. “Temos que usar nossa capacidade para encontrar respostas para os desafios e não justificá-los a todo momento colocando a culpa no mundo”, analisa. E completa que “O mundo não deve nada para ninguém. Precisamos parar de pensar dessa forma e ter atitudes construtivas a fim de atingir um objetivo.”
Bem, acho que os trechos citados explicam bastante ne? Atitude é a palavra chave. Tomar atitude e agir para se conseguir um objetivo. Parece frase de auto ajuda mas é verdade que se você luta para conseguir algo, cedo ou tarde você consegue. Qual o primeiro passo então? Definir nossas metas e propósitos.
Então, chega de falar sobre esse assunto de motivação porque como já disse, são apenas bons conselhos a mim mesma.
Mudando de assunto, deixo para vós uma música que dentre as que tem tocado na rádio é minha preferida, talvez porque ela entra na sua cabeça, literalmente. E dessa vez, vou deixar com o vídeo também porque ele é divertido afinal. =P



Cya!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Resilience


"Quando a circunstância é boa, devemos desfrutá-la; quando não é favorável devemos transformá-la e quando não pode ser transformada, devemos transformar a nós mesmos."
                                                                                                                           Viktor Frankl


Há algum tempo atrás, por volta de dois anos, eu postei algo relacionado ao que irei falar hoje. E isso porque esse assunto, no momento, tem me interessado novamente, resiliência. De acordo com estudiosos do tema, a origem do termo pode ser discutida sob três pontos de vista: o físico, o médico e o psicológico. Eu poderia acrescentar mais um, não teórico, que é utilizado em jogos. Nesse quarto ponto, o individuo adquire resiliência através de itens e encantos para diminuir o dano crítico dos oponentes. Mas, já falei sobre isso então voltemos à teoria.
No primeiro ponto, a resiliência é a qualidade de resistência de um material ao choque, à tensão, à pressão, a qual lhe permite voltar, sempre que é forçado ou violentado, à sua forma ou posição inicial - por exemplo, uma barra de ferro, uma mola, elástico etc. No segundo, a resiliência seria a capacidade de um sujeito resistir a uma doença, a uma infecção, a uma intervenção, por si próprio ou com a ajuda de medicamentos. Já no terceiro ponto, a resiliência também é uma capacidade de as pessoas, individualmente ou em grupo, resistirem a situações adversas sem perder o seu equilíbrio inicial, isto é, a capacidade de se acomodar e reequilibrar constantemente. 
É preciso acrescentar ainda o fato de que toda e qualquer pessoa passou ou passará por algum tipo de dificuldade, seja no âmbito emocional, social, físico ou econômico. Isso, para reforçar a tese do senso comum de que não há uma existência humana plenamente feliz e completamente protegida das incertezas da vida.
Observando pessoas em várias situações, surgem muitas perguntas. Como algumas pessoas conseguem enfrentar situações adversas ao desenvolvimento humano? Por que alguns são mais vulneráveis que outros diante de situações de risco? Por que outros indivíduos apresentam invulnerabilidade e competência para manejar situações estressantes? Como alguns seres humanos podem se recuperar de grandes perdas materiais e/ou emocionais? Quais seriam as variáveis que possibilitam a alguns superar seus infortúnios de forma a estes não interferirem no desenvolvimento emocional posterior?
O conceito de resiliência está envolto em ideologias relacionadas à noção de sucesso e de adaptação às normas sociais. No entanto, esta noção funda dois grupos: os resilientes e os não-resilientes. Porém resiliência não se trata de resistência absoluta às adversidades. O nome disso é bolha. Em palavras simples, é um fenômeno no qual a pessoa, apesar das dificuldades e adversidades, consegue "dar a volta por cima" e ficar bem de verdade posteriormente.
J. Tavares em seu livro A resiliência na sociedade emergente afirma que “Ajudar as pessoas a descobrir as suas capacidades, aceitá-las e confirmá-las positiva e incondicionalmente é, em boa medida, a maneira de as tornar mais confiantes e resilientes para enfrentar a vida do dia-a-dia por mais adversa e difícil que se apresente”.
Estudando sobre o assunto, percebe-se certa concordância entre os autores que afirmam a importância de uma Instituição, sendo a própria família ou não, na construção e desenvolvimento da resiliência em conjunto com a própria pessoa.
O conceito de resiliência não se trata de uma espécie de escudo protetor que alguns indivíduos teriam, mas a possibilidade de flexibilidade interna que lhes tornaria possível interagir com êxito, modificando-se de uma forma adaptativa em face dos confrontos adversos com o meio exterior. Assim, resiliência não seria uma forma de defesa rígida, ou mesmo de contrapressão à situação, mas uma forma de manejo das circunstâncias adversas, externas e internas, sempre presentes ao longo de todo o desenvolvimento humano.
 A pessoa resiliente parece de fato salientar-se por uma estrutura de personalidade precoce e adequadamente diferenciada, a par com uma acrescida abertura a novas experiências, novos valores e a fatores de transformação dessa mesma estrutura, que apesar de ser bem estabelecida, é flexível e não apresenta resistência à mudança. Aliás mudança talvez seja a palavra-chave pois, como já nos disse Viktor Frankl, citado no inicio do post, é necessário mudar a circunstância quando não nos é favorável e mudar a nós mesmos quando a situação não pode ser mudada. E isso é possível pois o ser humano está em constante mudança para uma melhor adaptação às condições, muitas vezes impostas, para sobreviver. E assim tem ocorrido por muitos séculos não é?
Mas, voltando à uma pergunta feita anteriormente, por que alguns são mais vulneráveis que outros diante de situações de risco? Diversos autores concluíram em suas pesquisas que, a capacidade de amar e ser amado, trabalhar, ter expectativas e projetos de vida denota ser a base onde as habilidades humanas se apoiam para serem utilizadas diante das adversidades que todos enfrentamos, seja em maior ou menor intensidade, durante toda a vida.
Got it?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A cidade sem ninguém


“Nesta cidade não havia ninguém. Na cidade havia casas e janelas iluminadas. Mas não havia ninguém nas ruas.
Olhei por uma das janelas. Tinha uma pessoa. Mas ela estava com um deles.
Olhei dentro de outra casa. E a pessoa de lá também estava com um deles.
Esta cidade é igual a todas as outras. É divertido estar com um deles. Mais divertido do que estar com outra pessoa. Por isso, ninguém mais sai na rua.
Não há ninguém nesta cidade. Eu farei uma jornada. Irei para outras cidades. Eu queria que alguém me achasse.
Alguém só para mim. Mas, quando esse alguém só meu passar a gostar só de mim…Será a hora da nossa separação.
Ainda assim, eu quero encontrar o alguém só para mim. Pensando nisso, eu continuo vagando por outra cidade sem ninguém.”

....
 
“Hoje, mais uma vez, eu saio em busca daquele que é só meu. Alguém que me ame porque eu sou eu. Eu não posso realizar todos os sonhos dele…Mas ele ainda vai me amar.
- Mas…
- Será que tal pessoa existe? Eu adoraria que ele estivesse aqui. Será que ele vai mesmo se apaixonar por mim? Será que ele não vai querer mais nada de mim? Se ele não puder me amar por eu ser eu mesma…Então ele não é o meu único.
- Mesmo?
- Mesmo
- Ele existe mesmo?
- Sim, existe
- Então…onde?
- Com certeza ele vai estar ao meu lado em breve. Em um lugar não tão distante…Eu acredito que exista uma pessoa que vá amar.”

....
 
“Houve uma vez que eu perdi uma coisa valiosa. Para mim foi um acontecimento terrivelmente doloroso. Meu coração ainda dói.
Algo terrivelmente doloroso. Dor, dos acontecimentos dolorosos que restaram depois de perder a coisa valiosa. Mas estou procurando.
- Por causa da dor, estou procurando. Eu posso dizer…Eu sou você, assim como você sou eu. Por isso eu posso dizer. Dentro de mim estou cheia de pensamentos sobre uma pessoa. Se essa pessoa sorrir para mim, fico feliz. Se essa pessoa ficar comigo, fico feliz.
- Sim, se essa pessoa estiver feliz, fico feliz.
Essa pessoa é especial…diferentemente dos outros.
- Você achou a pessoa? Meu valioso, meu especial…Minha pessoa.
- Seria legal se essa pessoa pudesse me encontrar.
- Me achar e eu gostar dele por ele ser quem é.
Seria legal se essa pessoa pudesse encontrar as coisas que eu posso e não posso fazer por eu ser quem sou. Eu gostaria que aquela pessoa encontrasse e também gostaria que essa pessoa gostasse de mim como eu sou.
- Dentro de tantas pessoas e dentro ‘daquelas coisas’.
- Eu gostaria que ele me encontrasse.
- Mas se ele não puder encontrar…”

....

“Um acontecimento terrivelmente doloroso. Dor dos acontecimentos dolorosos que restaram depois de perder a pessoa valiosa. Mas estou procurando por alguém que vai gostar de mim como eu sou. Minha própria pessoa.
E eu encontrei essa pessoa. Mas isso é o começo de algo ainda mais doloroso.
É triste estar com alguém sabendo que não há nada que você possa fazer por essa pessoa. Olhar essa pessoa sofrer é tão doloroso quanto.
Então eu desapareci daquela pessoa. Eu desapareci, porque eu gosto dele.
Mesmo assim. Não poder ver essa pessoa é muito mais doloroso. Não poder ver essa pessoa é muito, muito mais doloroso.
- Por eu gostar dele, eu o deixei.
- Você gosta dele, mas o está abandonando?
- Isso é pelo bem da felicidade dele…
- Felicidade? O que é isso?
- Felicidade…isso é…
- Essa é a sua felicidade?
Minha felicidade está aqui? Minha felicidade está apenas com aquela pessoa.
Apesar de ser doloroso, apesar de que meu coração irá doer.
Mesmo assim eu amo essa pessoa.
Isso. Eu encontrei.”



Porque esse livro é perfeito e eu já nem me lembrava mais dele. Mas depois de encontrar, percebo o quanto faz sentido.
Nya! Porque agora eu tenho uma Atashi >o<
Essa é a versão do anime. Se quiser ler a versão do mangá, que é mais completa, clique aqui.