Lendo uma matéria sobre Boris Cyrulnik, onde conta um pouco sobre como ele conseguiu superar a dor da perda de seus pais em um campo de concentração nazista e como ele conseguiu "dar a volta por cima", tornando-se médico psiquiatra, neurologista, escritor, psicanalista e especialista em resiliência, resolvi falar um pouco sobre isso.
Resiliência, uma palavra que eu conhecia até então somente de um jogo. Sendo essa, um atributo que reduz a chance de receber ataques críticos, reduzindo o dano tomado de jogadores em geral. Ela não é uma coisa inata e só pode ser adquirida de fontes externas como equipamentos, encantamentos e afins. Definição parecida mas diferente da vida real, onde resiliência é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas e superar as adversidades, sendo forte durante uma crise. Segundo Boris, "A resiliência é o antidestino". Pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades. Para conseguí-la, além de outros fatores, um ingrediente importante é o perdão. E é sobre isso que quero falar hoje.
Segundo a psicoterapeuta Rosa Argentina Rivas Lacayo "sem perdão não podemos crescer nem ficar mais fortes coma a adversidade". Muitas vezes costumamos "cozinhar" nossa dor em banho maria para mostrar o quanto fomos maltratados. Mas a niguém importa nosso sentimento, nosso sentimento não faz diferença afinal, não tem nenhum efeito. O que importa são as ações e o que somos capazes de oferecer agora, o passado é unicamente um de cada um. Quando nos apegamos a dor antiga, assumimos o papel de mártires e ficamos a espera de alguém que possa nos salvar milagrosamente, sendo que a única pessoa que pode nos salvar, somos nós mesmos.
Muitas vezes não perdoamos por pensar que poderemos estar contribuindo com a injustiça. Quem errou não pode ser perdoado, pois pode aproveitar de nossa nobreza e cometer o mesmo erro e assim, continuar nos machucando. De que vale a pena então perdoar? De acordo com Fred Luskin, em seu guia "O poder do perdão" perdoar não é aceitar a crueldade, esquecer que algo doloroso aconteceu, nem aceitar o mau comportamento. O perdão é para nós, não para quem nos ofendeu. Ao perdoar, adimitimos que nada se pode fazer pelo passado e isso permite que nos libertemos dele.
Muitas vezes guardamos a ferida dentro da alma e a tiramos de vez em quando para fitá-la, ficamos relembrando dos tristes momentos que vivemos e assim, ficamos revivendo, na esperança de não esquecer para não deixar acontecer novamente nada parecido. Parece ser tão dificil abrir mão dessa lembrança, dessa dor, assim ficamos eternamente sofrendo por algo que não pode ser mudado.
Não conseguimos perdoar, nem quem nos causou mal, nem a nós mesmos. Muitas vezes, quando erramos, nos sentimos merecedores de castigo. Mas é preciso perdoar. Perdoar não é esquecer o erro, perdoar é começar de novo, com a experiencia adquirida mas sem os rancores que teimamos em guardar como tesouros, e que afinal nos fazem tão mal, sempre nos confundindo sobre as possibilidades do presente.
O perdão não é algo que se dê ao outro, mas um presente que damos a nós mesmos. Vamos então nos presentear porque ninguém se importa tanto com a gente como nós mesmos.
Resiliência, uma palavra que eu conhecia até então somente de um jogo. Sendo essa, um atributo que reduz a chance de receber ataques críticos, reduzindo o dano tomado de jogadores em geral. Ela não é uma coisa inata e só pode ser adquirida de fontes externas como equipamentos, encantamentos e afins. Definição parecida mas diferente da vida real, onde resiliência é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas e superar as adversidades, sendo forte durante uma crise. Segundo Boris, "A resiliência é o antidestino". Pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades. Para conseguí-la, além de outros fatores, um ingrediente importante é o perdão. E é sobre isso que quero falar hoje.
Segundo a psicoterapeuta Rosa Argentina Rivas Lacayo "sem perdão não podemos crescer nem ficar mais fortes coma a adversidade". Muitas vezes costumamos "cozinhar" nossa dor em banho maria para mostrar o quanto fomos maltratados. Mas a niguém importa nosso sentimento, nosso sentimento não faz diferença afinal, não tem nenhum efeito. O que importa são as ações e o que somos capazes de oferecer agora, o passado é unicamente um de cada um. Quando nos apegamos a dor antiga, assumimos o papel de mártires e ficamos a espera de alguém que possa nos salvar milagrosamente, sendo que a única pessoa que pode nos salvar, somos nós mesmos.
Muitas vezes não perdoamos por pensar que poderemos estar contribuindo com a injustiça. Quem errou não pode ser perdoado, pois pode aproveitar de nossa nobreza e cometer o mesmo erro e assim, continuar nos machucando. De que vale a pena então perdoar? De acordo com Fred Luskin, em seu guia "O poder do perdão" perdoar não é aceitar a crueldade, esquecer que algo doloroso aconteceu, nem aceitar o mau comportamento. O perdão é para nós, não para quem nos ofendeu. Ao perdoar, adimitimos que nada se pode fazer pelo passado e isso permite que nos libertemos dele.
Muitas vezes guardamos a ferida dentro da alma e a tiramos de vez em quando para fitá-la, ficamos relembrando dos tristes momentos que vivemos e assim, ficamos revivendo, na esperança de não esquecer para não deixar acontecer novamente nada parecido. Parece ser tão dificil abrir mão dessa lembrança, dessa dor, assim ficamos eternamente sofrendo por algo que não pode ser mudado.
Não conseguimos perdoar, nem quem nos causou mal, nem a nós mesmos. Muitas vezes, quando erramos, nos sentimos merecedores de castigo. Mas é preciso perdoar. Perdoar não é esquecer o erro, perdoar é começar de novo, com a experiencia adquirida mas sem os rancores que teimamos em guardar como tesouros, e que afinal nos fazem tão mal, sempre nos confundindo sobre as possibilidades do presente.
O perdão não é algo que se dê ao outro, mas um presente que damos a nós mesmos. Vamos então nos presentear porque ninguém se importa tanto com a gente como nós mesmos.
E pra finalizar gostaria de indicar um filme, "Um beijo a mais". É uma refilmagem do filme italiano "O Último Beijo" (L'Ultimo Baccio, 2001) que ainda não vi. Apesar da crítica, gostei dessa versão, principalmente da trilha sonora. É um filme que fala sobre relacionamentos e perdão. =]
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