
Estudando sobre problemas sociais e um pouco de sociologia, um assunto me chamou a atenção, sobre um país, Butão. Conhecido como Druk-Yul, "A Terra do Dragão", o pequeno reino do Butão está localizado no alto da Cordilheira do Himalaia, em uma encosta seis mil metros abaixo das altas montanhas cobertas de neve que o separam do Tibet.
Até o início da década de 1970, uma brutal política de isolamento levou o Butão a concentrar os mais altos índices de pobreza, analfabetismo e mortalidade infantil do planeta. Em 1972, juntamente com a abertura econômica, o recém empossado rei Wangchuck criou o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), para redefinir o significado de desenvolvimento social e econômico.
A percepção dos cidadãos em relação a sua felicidade é analisada em nove dimensões: padrão de vida econômica, critérios de governança, educação de qualidade, saúde, vitalidade comunitária, proteção ambiental, acesso à cultura, gerenciamento equilibrado do tempo e bem-estar psicológico.
Hoje Butão – cuja capital, Thimphu, com 50 mil habitantes, não possui semáforos e só conheceu televisão e Internet em 1999 – vê os índices de analfabetismo e mortalidade infantil despencarem, a economia se recuperar e as belezas naturais continuarem intactas, com 25% de seu território delimitado por parques nacionais.
Desde o fim da década de 1990, observadores da ONU viajam ao país anualmente para estudar o jeito butanês de levar a vida. As mudanças foram reflexo da maneira como os butaneses passaram a observar a vida, valorizando somente o que realmente interessa. Eles se dizem, hoje, o povo mais feliz do planeta.
Toda essa história, é na verdade para falar sobre uma coisa, esperança. Existem muitas pessoas que estão agindo, apesar dos discursos apocalípticos. Podem-se ouvir pessoas falando coisas como "O aquecimento global vai acabar com tudo, a água está acabando, não há futuro!" ou "Pra que estudar se no futuro não vai ter emprego mesmo?" É preciso ter esperança sim de um futuro melhor, e para isso, o mais importante não é "Que mundo você quer deixar para o seu filho?" mas sim "Que tipo de pessoa você vai deixar para o mundo?"
Não adianta estarmos hoje, lutando e trabalhando para cuidar do planeta se "nossos filhos", que poderão ter problemas (ou não) no futuro, não souberem administrar os recursos. O mais importante então, é a preocupação com a educação, a educação da nova geração de jovens e crianças. Nós, atuantes (e futuros atuantes) na área da educação precisamos ser persistentes e cuidadosos nessa questão. E não podemos nunca perder a esperança, pois como já dizia Sérgio Britto, "Quando não houver mais solução, ainda há de haver saída... Ainda há de haver esperança, em cada um de nós, algo de uma criança..."
Até o início da década de 1970, uma brutal política de isolamento levou o Butão a concentrar os mais altos índices de pobreza, analfabetismo e mortalidade infantil do planeta. Em 1972, juntamente com a abertura econômica, o recém empossado rei Wangchuck criou o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), para redefinir o significado de desenvolvimento social e econômico.
A percepção dos cidadãos em relação a sua felicidade é analisada em nove dimensões: padrão de vida econômica, critérios de governança, educação de qualidade, saúde, vitalidade comunitária, proteção ambiental, acesso à cultura, gerenciamento equilibrado do tempo e bem-estar psicológico.
Hoje Butão – cuja capital, Thimphu, com 50 mil habitantes, não possui semáforos e só conheceu televisão e Internet em 1999 – vê os índices de analfabetismo e mortalidade infantil despencarem, a economia se recuperar e as belezas naturais continuarem intactas, com 25% de seu território delimitado por parques nacionais.
Desde o fim da década de 1990, observadores da ONU viajam ao país anualmente para estudar o jeito butanês de levar a vida. As mudanças foram reflexo da maneira como os butaneses passaram a observar a vida, valorizando somente o que realmente interessa. Eles se dizem, hoje, o povo mais feliz do planeta.
Toda essa história, é na verdade para falar sobre uma coisa, esperança. Existem muitas pessoas que estão agindo, apesar dos discursos apocalípticos. Podem-se ouvir pessoas falando coisas como "O aquecimento global vai acabar com tudo, a água está acabando, não há futuro!" ou "Pra que estudar se no futuro não vai ter emprego mesmo?" É preciso ter esperança sim de um futuro melhor, e para isso, o mais importante não é "Que mundo você quer deixar para o seu filho?" mas sim "Que tipo de pessoa você vai deixar para o mundo?"
Não adianta estarmos hoje, lutando e trabalhando para cuidar do planeta se "nossos filhos", que poderão ter problemas (ou não) no futuro, não souberem administrar os recursos. O mais importante então, é a preocupação com a educação, a educação da nova geração de jovens e crianças. Nós, atuantes (e futuros atuantes) na área da educação precisamos ser persistentes e cuidadosos nessa questão. E não podemos nunca perder a esperança, pois como já dizia Sérgio Britto, "Quando não houver mais solução, ainda há de haver saída... Ainda há de haver esperança, em cada um de nós, algo de uma criança..."
2 comentários:
Nossa, vc esta escrevendo bonito demais. Até me emocionei. ^^ Parabens, linda. Vc sera uma grande profissional da sua area. Espero que escreva muitos livros.
Bjus,
Assim vc me deixa sem graça.. mas muito obrigada mesmo linda, vc é muito gentil isso sim!
Aproveita e volta a escrever.. saudades!
Postar um comentário